segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Economista de Combate na TV

O João Rodrigues vai estar hoje no Prós e Contras da RTP.
Seguramente, um bom debate para sair da depressão pós-eleitoral.

18 comentários:

João Carlos Graça disse...

E vivam as boas notícias. Está prometido: hoje para variar (sublinho: para variar), e apesar de engripado, vou fazer por ultrapassar a minha repugnância e assistir ao tal de "prós e contras".
Caro João: comentei o seu post de outro dia sobre o "monstro". Tem paciência para me responder?
Obrigado.

Rogério G.V. Pereira disse...

Agradeço o alerta!

Anónimo disse...

Estou a ver o betinho no programa da D. Fátima. Meu deus...que banalidade e que vulgaridade a das sua intervenções. O betinho é um académico, dito investigador das chamadas "ciencias sociais" mas não é capaz de balbuciar mais que lugares comuns e clichês...

Força Força Camarada Vasco disse...

Não vi...mas ouvi umas coisas
muito fraquinho...

Joaquim Soares disse...

Caro João Rodrigues,

Já não via o programa "Prós e Contras" há muito tempo. Hoje fiz questão de o ver do princípio ao fim.

Quero prestar o meu agradecimento ao João Rodrigues. Esteve excelente. Foi o único que falou de um país real e não de um país fictício, onde vivem todos aqueles senhores comprometidos com o sistema. Viu-se que alguns não sabem o que são as dificuldades por que passam os seus concidadãos, talvez porque a sua folha de vencimentos não seja das mais afectadas pela austeridade imposta.

Ficou demonstrado que a consciência dos portugueses está "aprisionada" pelos fazedores de opinião da (mono)cultura oficial.

Fossem dadas mais oportunidades a outras perspectivas e creio que os portugueses "acordariam" rapidamente desta hipnose colectiva.

Uma vez mais, muito obrigado João.

Abraço,
Joaquim Soares

Anónimo disse...

Penso que o João Rodrigues foi arrastado pelo "consenso" que reinou no programa, não que não se tivesse manifestado contra algumas verdades instituídas e contra algumas opiniões expostas mas sim porque foram ditas muitas outras coisas que mereciam um confronto e indignação. Não foi fácil ver o programa até ao fim, nada de novo...

Rick disse...

Ano após ano repete-se sempre os discursos(de um lado os que estão instalados no sistema claro,e do outro quem tenta denunciar o mesmo)mas nada de essencial muda na vida do país e dos portugueses,porquê?
Será porque quem está contra também acaba por se acomodar e cair na retórica do paradigma direita-esquerda??
Como se constata das eleicões a cidadania ainda não tem força suficiente e os partidos continuam a alienar o povinho que ainda vota.

Anónimo disse...

O problema é global e o ataque de austeridade é um plano das elites no mundo ocidental,qual o objectivo?
Vejam o que acontece nos EUA:
http://www.alternet.org/story/149659/stop_the_austerity_craze%21_massive_budget_slashing_can_lead_to_economic_disaster%2C_violence_and_repression

Anónimo disse...

Esta Europa não é dos povos e se não temos atenção acabamos todos como os chineses:

http://senhoresdomundo.blogspot.com/2010/12/mario-soares-no-dn-europa-ameacada.html

João Carlos Graça disse...

Caro João, lamento dizê-lo, mas acho que o segundo "Anónimo" tem razão. Uma andorinha não faz a primavera. E depois, um 3-3 físico que rapidamente se revela quando muito um 4-2, que aliás, e vendo bem, acaba por ser um 5-1, com tudo aos beijinhos e abraços no fim, em ambiente de muita "união nacional" e muita "confiança" na capacidade de o "país real" continuar a aguentar este miserável consensus omniae do "país oficial" e a aceitar pagar alegremente a factura...
Bem, deixemos. O João de dedo no ar, a pedir a palavra, e a moderadora a impor o seu poder fazendo-o esperar e esperar e esperar - eis aí, talvez, uma boa síntese do programa.
Outra possível é o João a fazer uma intervenção "imtempestiva" e a câmara, pressurosa, a focar o Ulrich, pondo-se de esguelha e franzindo o sobrolho, incitando por isso o espectador à desafeição. Em vivo contraste, claro está, com o ambiente afectivamente "quente" de toda a restante malta aos beijinhos e abraços...
Bem, seja. Confesso também que pelo meio não aguentei e no intervalo mudei para os antibióticos do canal 2. Só regressei no fim, felizmente a tempo de voltar a ouvi-lo.
De tudo aquilo a que assisti retiro ainda a nota sobre os níveis enormes de mortalidade infantil no Portugal pré-74, trazidos à colação pelo empresário habituado a "competir" (sic) na "arena" (sic) económica, mas não na política (tão curiosa, não é, a forma como o social-darwinismo se transmite tanto pelos genes como pelos memes) e o Ulrich a dizer que só há muito teve experiência de "função pública", que conheceu exercendo um cargo político, como acessor ou secretário de não sei que ministro (hmmmm! interessante...), antes de virar banqueiro, claro está, mas hoje em dia, em boa verdade, nem sabe bem o que é isso de conflitualidade social, ou pessoal demasiado reivindicativo ou demasiado exigente. I wonder why, I wonder why...

rui fonseca disse...

Uma das afirmaçõe de J Rodrigues foi "É mentira que os salários tenham progredido em Portugal acima dos ganhos de produtividade"

Que salários? Todos? Do sector privado?

Como é que mede J Rodrigues a produtividade da função pública?

Se nos últimos doze anos a riqueza nacional praticamente estagnou em
termos reais mas os salários da função pública e, em geral, dos monopólios de facto cresceram, é óbvio que houve um transferência de rendimentos dos sectores privados para os sectores monopolistas, incluindo a função pública.

Na realidade os salários nos sectores privados, em geral, não subiram acima dos ganhos de produtividade.

Mas subiram nos sectores protegidos das leis do mercado.

Anónimo disse...

Agora o Bloco de Esquerda tem que estar presente em todo lado e em todos os programas? Ainda por cima num canal pago por mim?
O João Rodrigues já era anti-capitalista e tal como outros adapta tudo o que aprende ao Socialismo!
Pelo João Rodrigues nem o homem do talho existia.. já que não aceita qualquer tipo de iniciativa privada..
São muito de esquerda mas dependem todos do estado como investigadores de ciências sociais e tal.. Se falas muito, cria riqueza e demonstra que consegues pagar bem aos trabalhadores..
Eu é que não quero descontar mais para investigadores que se colam ao Estado, tornando-se os futuros professores catedráticos deste país..
Sabem lá o que é trabalhar..
Tenham vergonha!
Sou de Centro-Esquerda, detesto o PS e o PSD e quero grandes senhores no Governo como Medina Carreira, Nuno Crato, Alexandre Soares Dos Santos!

Anónimo disse...

Quero aqui também deixar o meu apreço ao João Rodrigues pela excelente exposição que fez no programa prós e contras.

Anónimo disse...

É de facto uma Europa dos povos e não de um governo federal. Por isso os partidos do PPE estão em maioria em todos os países ricos.Por que será?


Joâo Paz

Anónimo disse...

Não sei se a mensagem passa. Há demasiada zanga, que as pessoas não aceitam. A injustiça evidente não leva ninguém à revolta.

Anónimo disse...

http://www.rense.com/Datapages/fulfdat.htm

L. Rodrigues disse...

"É de facto uma Europa dos povos e não de um governo federal. Por isso os partidos do PPE estão em maioria em todos os países ricos.Por que será?"


Porque a ilusão de riqueza gera complacência?

Anónimo disse...

ilusão de riqueza? gostava de ver que exemplos me dá L Rodrigues. Eu vejo que suecos, alemães e dinamarqueses votaram no centro-direita. Dos holandeses nem se fala. A vida não é perfeita mas estes povos vivem mal? Talvez o tetorno à gloriosa Albânia socialista fosse melhor. E
Com os pressupostos de que vocês comngam nunca um país foi rico. Consegue dar-me um exemplo?

João Paz