terça-feira, 13 de setembro de 2011

Qi económico

6 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns ao Nuno Teles pela clareza de raciocínio.

Carlos Albuquerque disse...

A dívida actual é insustentável. Mas a dívida actual vem de anos com défices elevados. Mas critica-se a redução do défice, que ainda é muito elevado pelos padrões de há uns anos.

Reduzir dívida com défices elevados só é possível com uma moeda de brincar. Com uma moeda de brincar podemos ter crescimento nominal mas sem que isso equivalha a uma melhoria das condições de vida.

Supor que com isso a nossa vida ia melhorar já parece uma profissão de fé da esquerda, tão ou menos sustentada do que as profissões de fé dos economistas do sistema.

José M. Sousa disse...

Critica-se a redução do défice com este tipo de dúvidas porque...não vão conseguir reduzir o défice. Este tipo de medidas só pode acelerar o défice, com a destruição das nossas vidas!Mais vale uma moeda de brincar nossa e que permita ter meios de nos desenvolvermos do que uma moeda que nos condena ao definhamento progressivo, neste contexto político.

José M. Sousa disse...

este tipo de medidas... e não dúvidas

carlos disse...

Gosto muito do Nuno Teles, e parece-me bastante lúcido nos seus argumentos. Apesar das diferenças. Acho que o Nuno se contenta demasiado com os "pequenos passos". Por exemplo quando se refere ao salário mínimo europeu e diz que não deve ser igual para todos mas sim correspondente a 60% do salário médio de cada país: mas isso num país já de si pobre só contribui para perpetuar a pobreza. Em vez de aceitarmos acriticamente as "medidas relativas" deveríamos avançar para critérios "absolutos" ou universais de pobreza ou de salário mínimo. Só assim, parece-me, se conseguirá um aumento geral do nível mínimo de rendimentos e uma melhoria efectiva do nível de vida das classes pobres de sociedade europeia.

SFF disse...

Estas ideias deviam chegar ao grande público, desta forma bastante clara...não deviam ficar por aqui.
As pessoas devem estar bem informadas em nome da democracia e da "pluralidade económica".