sábado, 6 de julho de 2013

Um jornal para tempos difíceis

Neste regime, aquilo a que chamamos crise política é a fase que se instala quando se torna evidente para a maioria da população que a resposta austeritária, seja ela aplicada com maior ou menor convicção, está estruturalmente desenhada para rebaixar as condições de vida dos que menos têm, das classes populares às classes médias e aumentar os lucros dos mais poderosos. A crise política não é, neste sentido, um mero episódio com estes ou aqueles protagonistas, mais «incompetentes» ou com mais «sensibilidade social», mas uma etapa que tenderá a repetir-se com vários actores, por vezes por causa deles e outras apesar deles. Em processo de aceleração, poderá triturar lideranças políticas, umas atrás das outras, como se de uma linha de montagem se tratasse, e poderá determinar a morte, o rearranjo e até o surgimento de novos actores político-partidários, deixando porventura irreconhecível a paisagem que hoje conhecemos, em Portugal como noutros países.

Sandra Monteiro, Três tempos e uma crise política, Le Monde diplomatique - edição portuguesa, Julho 2013.

1 comentário:

pvnam disse...

Os «PORTUGUESES-DO-PREGO» (leia-se, os portugueses que estão a colocar Portugal no prego) falam em despesa "não enquadrada" na riqueza produzida... e depois:
1- metem o país a fazer empréstimos… para pagar empréstimos;
2- vendem recursos estratégicos para a soberania... à alta-finança/capital-global;
3- após terem conduzido o país em direcção à bancarrota... começam a proclamar federalismo… (leia-se, implosão da soberania);
4- etc.
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-> Não é com um partido nacionalista que Portugal vai conseguir SOBREVIVER!...
-> Para sobreviver Portugal precisa de um Movimento Nacionalista que 'corte' (SEPARATISMO-50-50) com os «portugueses-do-prego».
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P.S.1
-> Andam por aí muitos 'nacionalistas' a mandar areia para cima dos olhos de OTÁRIOS… leia-se, adoram falar em 'fait-divers'… desviando as atenções daquilo que é essencial: uma ESTRATÉGIA DE LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA da Identidade!
{nota: uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum. Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço}
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P.S.2.
--- Nazismo não é o ser 'alto e louro'... mas sim a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!...
--- Os nazis desmultiplicam-se na busca de pretextos... para negar o Direito à Sobrevivência de outros...... um exemplo: os nazis 'globalization-lovers'/(anti-sobrevivência de Identidades Autóctones) buscam pretextos... para negar o Direito à sobrevivência das Identidades Autóctones.
--- Pelo contrário, os SEPARATISTAS-50-50 não têm um discurso de negação de Direito à sobrevivência de outros... os separatistas-50-50 apenas reivindicam o Direito à Sobrevivência da sua Identidade! (obs: os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa)
{nota: há que mobilizar os nativos... que... possuem disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência}
{nota 2: os portugueses-do-prego não defendem uma estratégia de renovação demográfica (média de 2.1 filhos por mulher9… os portugueses-do-prego 'dão musica' a parvinhos-à-sérvia... vide Kosovo…}

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P.S.3.
--- Existem mais de 1200 milhões de chineses, existem mais de 1200 milhões de indianos, etc, etc, etc… e… existem Nazis-Democráticos!
--- Os Nazis-Democráticos insistem em acossar/perseguir qualquer meia-dezena de milhões de autóctones que defenda a sobrevivência da sua Nação/Pátria… leia-se: os Nazis-Democráticos pretendem determinar/negar democraticamente o DIREITO À SOBREVIVÊNCIA de outros…