segunda-feira, 1 de junho de 2015

O nosso homem em Washington



A desigualdade de rendimento e de riqueza é a questão moral, económica e política mais importante do nosso tempo e temos de enfrentá-la.

Bernie Sanders, o único socialista no Senado, no lançamento da sua candidatura presidencial na semana passada. Não se esqueçam que as desigualdades não cessaram de crescer na generalidade dos países nos últimos trinta anos, sendo que nos EUA é preciso recuar quase um século para se encontrar uma concentração de rendimentos e de riqueza no topo, nos tais 1%, semelhante à de hoje em dia. Até a OCDE já reconhece que este padrão é mau para a coesão social e para o próprio crescimento económico.

6 comentários:

Anónimo disse...

A referência a entidades supranacionais que não são exemplo para nada só vos diminui.

Aleixo disse...

Eu diria...

A desigualdade mais importante do nosso tempo,

está na desigualdade do PODER...de DECISÃO!

Sendo "isto" NOSSO,

porque é que há p'ra'i uns vivaços a acharem que...

são os donos disto?!

Anónimo disse...

O Aleixo toca bem na ferida
porque os liberais da treta vêm sempre com a conversa das opções pessoais para justificar as maiores iniquidades esquecendo o poder de decisão, ou ainda, o poder de negociação muito mal distribuido
no fundo trata-se de validar a frase saloia - se estás mal muda-te
aliás, quanto a mim, esse tem sido um dos trunfos dos liberais
eles conseguiram fazer com que a sua mensagem batesse forte porque apela a noções de senso comum dos incautos e ignorantes
desde o se estás mal muda-te até ao se não és rico é porque não te esforçaste o suficiente ou és burro, gerir um Estado é como gerir uma casa de família, etc etc

Anónimo disse...

Isto está mal de contrapesos.
O apelo “a noções de senso comum dos incautos e ignorantes desde o se estás mal muda-te até ao se não és rico é porque não te esforçaste o suficiente ou és burro, gerir um Estado é como gerir uma casa de família, etc etc” são os slogans podres liberais mandados imediatamente para cima da miséria e da pobreza e dos imensos remediados que fogem dela. E é muito difícil escapar. Parece clima de pré-guerra mas trata-se efectivamente de luta de classes. Como por acaso a OCDE descobre ‘a pólvora mas sem o rastilho’ e vem agora dizer que menos desigualdade beneficia todos. Pois pois e os diferentes factores que estão na origem dessas desigualdades? E como são determinantes? E como são acentuados? E como é que a economia política de um estado soberano pode reduzir objectivamente essas desigualdades?

Luís Lavoura disse...

Este pelo menos tem tomates para defrontar a Hilária, coisa que a maior parte dos outros não tem.

Bilder disse...

check http://novointegralismo.blogspot.pt/2014/12/nova-ordem-mundial-socialista-fabiana.html