quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Fórum de Outono da Manifesto: Sessões


As propostas de reforma das relações de trabalho em Portugal
Sábado, 28 de outubro, 10h30: Sessão com Filipe Lamelas (Comissão do Livro Verde sobre as Relações Laborais), Manuel Freitas (FESETE), Paulo Areosa Feio (geógrafo), Reinhard Naumann (investigador). Moderação de Nuno Serra.

«Muito para lá do objetivo de consolidação orçamental, a “reforma do mercado de trabalho” tratou sobretudo de criar as condições necessárias a um modelo económico assente em baixos salários e desregulação laboral. Num quadro político de entendimentos à esquerda – mas balizado pelas metas e regras de Bruxelas – como equacionar a reversão das reformas do Governo anterior? Em que modelo de relações laborais se devem empenhar os partidos da solução governativa? Como gerir as suas divergências e as previsíveis resistências de Bruxelas? Como robustecer o valor e a dignidade do trabalho?»


Mitos, ideias feitas, conceitos e indicadores sobre o trabalho
Sábado, 28 de outubro, 14h30: Sessão com João Ramos de Almeida (economista), José Luís Albuquerque (economista). Moderação de Filipa Vala.

«As relações laborais irão marcar o debate político-partidário nos próximos anos. A asfixia económica conduziu à segregação social de 1,5 milhões de pessoas, sem trabalho ou a querer mais trabalho, desprotegidas pelos cortes na proteção ao desemprego e apoios sociais. A desarticulação da contratação coletiva e as alterações na legislação laboral do governo anterior contribuíram para o corte salarial, a aceleração de tempos de trabalho e para a concretização da possibilidade de cortar salários nominais, através da rotação contratual. Estará a recuperação económica atual a alterar a realidade criada pela “reforma laboral” do anterior governo?»


A revolução tecnológica e o trabalho
Sábado, 28 de outubro, 16h00: Sessão com Nuno Teles (economista), Porfírio Silva (filósofo). Moderação de Ricardo Paes Mamede.

«Os impactos da revolução tecnológica são questões centrais nos debates promovidos atualmente pela Organização Internacional do Trabalho ou o Fórum Económico Mundial (Davos). A robotização e a Inteligência Artificial ameaçam o emprego de forma distinta de outros momentos de impacto de inovação tecnológica na economia, porque expandem o processo de automação, substituindo crescentemente trabalho dito qualificado. Debateremos a relação entre trabalho e inovação no contexto internacional, que combina desemprego e estagnação económica (cujas causas estão longe de ser tecnológicas), a “uberização” do emprego e os desafios tecnológicos da economia internacional no contexto específico português.»


A inscrição, gratuita mas obrigatória, no Fórum de Outono «O trabalho do futuro - o futuro do trabalho» pode ser feita aqui.

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