quarta-feira, 12 de março de 2008

Desigualdades e crise II

«Decididamente os pobres não sabem estar à altura da criatividade dos ricos. É agora que a finança, que apenas gosta da liquidez dos fluxos, redescobre a inércia dos stocks: todas as pessoas que tratou como se fossem carne para o canhão hipotecário não são agora mais do que coisas embaraçosas (. . .) Todas as negações do mundo não conseguem impedir que a crise apareça como aquilo que é: uma experiência em grande escala que demonstra a malvadez intrínseca dos mercados, e dos seus operadores, quando não estão submetidos a qualquer controlo». Frédéric Lordon (FL), em artigo no Le Monde Diplomatique - Edição Portuguesa deste mês.

Os dois artigos que FL escreveu para o Mdiplo constituem, na minha opinião, o melhor que já se escreveu sobre este processo, as suas raízes e as suas implicações. Podem ler o primeiro em versão integral aqui. E um excerto do segundo aqui.

1 comentário:

Diogo disse...

E todos os Media chamam «investidores» a estes criminosos.