quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Segurança paga: afinal pouco de novo

Pelo Público de hoje ficamos a saber que afinal não se tratava de propor aos donos de bombas de gasolina que contratem e paguem seguranças privados. O que vai acontecer é que o Estado vai celebrar um protocolo com empresas privadas «para prevenir os assaltos a postos de abastecimento». A notícia fala de dispositivos electrónicos e acções de formação, mas não dá muito mais detalhe acerca do conteúdo do protocolo. Quem paga? A avaliar pela satisfação do representante dos proprietários de bombas de gasolina à saída de uma reunião no ministério, deve ser o Estado.

Não há grande novidade portanto. Apenas mais subcontratação de serviços privados por parte do Estado e outro episódio na história do Estado mais pequeno que nos custa o mesmo ou ainda mais; só que desta vez numa área particularmente sensível: a segurança interna.

3 comentários:

Luis Gaspar disse...

Essa gente um dia vai privatizar a mãe, para haver concorrência que isso dela ser única torna-a com poder de mercado significativo.

Mar Arável disse...

Estamos vocacionados para a segurança externa

Anónimo disse...

é preciso privatizar tudo, mas o problema é q a propriedade é um roubo...