quinta-feira, 4 de março de 2010

Dia de greve


6 comentários:

João Aleluia disse...

É compreensivel que os funcionários publicos, e demais cidadãos, se revoltem quando lhes tiram direitose lhes baixam os salários.

Só é pena que nunca se revoltem com o facto de neste país não existir igualdade de oportunidades.

De só ter acesso à educação quem a pode pagar e de os restantes serem educados numa cultura de chico-espertismo em que o que é valorizado é ganhar o maximo e fazer o minimo.

E depois surpreendem-se quando descobrem que não têm valor nenhum no mercado de trabalho, que só recebem um salario porque o governo lhes paga, e que o governo não dinheiro infinito.

Pois para o governo ter dinheiro tem que cobrar impostos a quem de facto gera valor. E os que geram valor são cada vez menos porque pessoas que não têm qualquer tipo de formação não podem produzir rigorasamente nada na economia actual.

maria povo disse...

DIA DE GREVE... EM TODA A EUROPA!!!
é isso que espero ver em breve!! trabalhadores de todo o mundo, uni-vos e com essa unidade, talvez, possamos não ficar refens desta politica neo-liberal que nos vai estrangulando!

O 1º de Maio aproxima-se ... está na HORA!!!

Anónimo disse...

Fragmento de Os Gracos

Os ricos nunca perdem a jogada
Nunca fazem um erro. Espiam
E esperam os erros dos outros
Administram os erros dos outros
São hábeis e sábios
Têm uma larga experiência do poder
E quando não podem usar a própria força
Usam a fraqueza dos outros
E ganham
Tecem uma grande rede de estratagemas
Uma grande armadilha invisível
E devagar desviam o inimigo para o seu terreno
Para o sacrificar como um toiro na arena

Sophia de Mello Breyner Andresen

Rogério G.V. Pereira disse...

João disse "E depois surpreendem-se quando descobrem que não têm valor nenhum no mercado de trabalho (...)"

Eu, por mim, acho que ainda não se surpreendem com isso. Quando tal acontecer, com a consciencia de que o seu valor é objecto de apropriação, as coisas vão complicar-se...
Não é Maria Povo?

Merlin disse...

As fotos exibem um contraste gritante. Na mais antiga vimos gente que sabia pelo que lutava (leiam-se os cartazes); na mais recente vimos pessoas que pensam que sabem pelo que lutam, mas já esqueceram o essencial. Nomeadamente, nalgum número, esqueceram-se do que significa exercer e prestar um serviço público digno desse nome.

Zé Povinho disse...

Vão mas é trabalhar malandros!