sábado, 11 de fevereiro de 2012

Lucidez

O editorial da Sandra Monteiro, no Le Monde Diplomatique deste mês, é obrigatório. Em dia de uma das maiores manifestações em Portugal, vale a pena reflectir sobre como o espaço mediático está dominado pelo pensamento único.

A versão portuguesa do Le Monde Diplomatique é um pólo de resistência intelectual único no nosso país para quem quer pensar o mundo e o país para além da espuma do telejornal. O número deste mês é, como se diz em "estrangeiro", "alimento para a reflexão".

2 comentários:

menvp disse...

Há séculos e séculos que o NEGÓCIO DA DÍVIDA é a mesma coisa:
- sempre que um agiota quer 'deitar a luva' aos bens de alguém... o agiota acena com empréstimos... que sabe que não vão conseguir pagar... até porque, frequentemente, o agiota 'trata' de complicar a vida ao devedor!
RESULTADO FINAL: quem foi atrás do aceno de empréstimos (feito pelo agiota) fica espoliado dos seus... e o agiota fica com os seus bens!
Hoje em dia, mega-agiotas não se limitam a acenar a famílias... eles acenam a países inteiros!
[uma obs: a Goldman Sachs chegou ao ponto de camuflar a dívida grega... para que depois... mega-agiotas pudessem deitar a luva a activos gregos (e não só: consequências do chamado 'efeito dominó'!) a preço de 'saldos'(empresas estratégicas para a soberania nunca deveriam ser vendidas)]
É ALTURA DE ANALISAR:
1- em Portugal, quem é que andou a silenciar 'Medinas Carreiras'?
2- em Portugal, quem é que nos ANDOU A EMPURRAR para o Negócio da Dívida?

Luis Filipe Gomes disse...

Eu compro o Jornal.