quarta-feira, 22 de março de 2017

Ultimato só o futurista

Há um par de dias o Jornal de Negócios noticiava que "BCE quer ultimato a Portugal: mais reformas ou sanções".

Já os gigantescos superávites da balança corrente alemã, apesar de não respeitarem as regras, não são considerados desequilíbrios excessivos, nem pela Comissão, nem pelo BCE. É assim a Europa realmente existente.


Regras que, atente-se, só podem ter sido desenhadas por uma imposta preferência alemã: se os superávites da balança corrente de uns constituem, por definição, os défices dos outros, qual é a razão económica para proibir défices superiores a 4% e permitir superávites até 6%?

E, não, os superávites externos alemães não resultam de acréscimos na produtividade do trabalho não registados noutros países.


A acumulação de superávites externos resulta, antes de tudo o mais, de um euro distópico – a razão maior de todos os desequilíbrios macroeconómicos na Europa da moeda única.

(Actualização de 24 Março 2017: dados até 2016 disponíveis aqui)

Uma distopia que permite que o trabalho seja encarado como mera mercadoria e usado em políticas de desvalorização interna competitiva, leia-se repressão salarial, instrumento de manipulação das taxas de câmbio efetivas reais, que cavam um fosso entre países credores e devedores.


Como o BCE vem agora recordar, numa zona euro com estas características, a corrida para o fundo dos salários e da provisão pública nunca é suficiente. É que toda a poupança nacional será sempre escassa para alimentar a grande contradição neomercantil do capital alemão: manter elevados superávites externos e recusar-se a financiar os défices simétricos que aqueles provocam.

Assim, a escolha, não sendo fácil, parece cada vez mais óbvia. Ou os países deficitários da zona euro, Portugal incluído, correm os riscos necessários para se livrarem desta armadilha, ou se resignam ao estatuto de colónias obedientes onde o trabalho tem o preço da uva mijona e os serviços públicos são limitados ao mínimo assistencialista. Como vai ser?

30 comentários:

Frederico Pinheiro disse...

Excelente análise Paulo, certeira, direta e instrutiva.
Abraço

Jose disse...

Sempre que o léxico se torna complexo suspeito que a ideia ou não é clara ou está sob disfarce:
«o trabalho seja encarado como mera mercadoria e usado em políticas de desvalorização interna competitiva»
Sendo o trabalho incorporado em serviços ou produtos seguramente sujeitos a competirem nos mercados, é inevitável que tem o seu destino remuneratório associado ao valor do serviço ou produto no mercado.
Se para competir tem de baixar o preço - tanto faz como se queiram encarar os factores de custo ou o lucro - algo tem de baixar.
Mas ‘encarar o trabalho como mercadoria’ tem aquele aditivo emocional que presume que baixar salários só muito disfarçadamente, pelo que só a desvalorização cambial é quanto a ele caminho.
Científico? Nem por isso.

Jose disse...

«a grande contradição neomercantil do capital alemão: manter elevados superávites externos e recusar-se a financiar os défices simétricos que aqueles provocam.»
O que haja de neo no que é mercantil é mistério, mas sem dúvida é prefixo em moda.
Que sem financiamento de défices estes se possam manter é uma absoluta improbabilidade. Que seja substituído por dádivas é questão política; se por preços não competitivos será seguramente matéria da misteriosa ordem neomercantil ou da velha ordem das quotas e das taxas..

Anónimo disse...

É uma pena que o terceiro gráfico, o da balança corrente da Alemanha com o resto da zona euro, não tenha os dados mais atualizados. Não seria possível atualizá-lo até ao ano passado, em mil milhões de euros ou, já agora, em percentagem do PIB? Esse seria um gráfico mais relevante para esta discussão do que o primeiro, em que não se percebe bem qual a componente do superávite externo que se relaciona especificamente com a zona euro.

Anónimo disse...

Excelente post este de Paulo Coimbra

Ainda por cima com duas enormes qualidades: o rigor e a acessibilidade

Muito bom mesmo

Anónimo disse...

É essa clareza que também assusta o sujeito inquieto das 20 e 03, o mesmo que o das 20 e 21.

"Léxico complexo", queixa-se ele. E desbobina sem complexos o seu léxico peculiar. Até recorre à moda e o traveste de prefixos.

Embora não consiga ocultar várias coisas.

Uma delas é esta:
"Uma distopia que permite que o trabalho seja encarado como mera mercadoria e usado em políticas de desvalorização interna competitiva, leia-se repressão salarial, instrumento de manipulação das taxas de câmbio efetivas reais, que cavam um fosso entre países credores e devedores"

E como foge a esta denúncia aquele perito patronal em questões laborais?
Empurrando a questão para a frente, para ver se não se percebe o que é denunciado.

E definitivo fala em "competição no mercado".

Ora bora lá ler de novo.
E ver como passa por aqui o processo distópico.

Para um patrão perito pago pelos patrões como perito para as relações laborais deve perceber, não?

Ou será uma questão demasiado complexa?

Anónimo disse...

O aditivo emocional passará pelo presumir que a baixa de salários só muito disfarçadamente?

Este deve estar doente ou ter episódios de amnésia.

Disfarçadamente? Bem o tentaram. Mas o saque aos salários e às pensões foi muito transparente.
Como transparente foi o apoio do grande patronato a tal medida. Tal como o apoio entusiasta e caceteiro do jose à mesma medida.

Está esquecido? E ainda por cima invoca a ciência?




Anónimo disse...

Mas veja-se como nada se diz de substantivo sobre o post? Sobre o aqui denunciado ? Sobre esta transferência da riqueza da periferia para o centro?
Sobre a engorda da Alemanha à custa do euro? Sobre a denuncia o tratamento dado pelo BCE à Alemanha.

Silêncio. Apenas o repetir manhoso e subreptício dos mantras neoliberais a respeito do "financiamento dos défices". Mais o insulto grosseiro sobre as "dadivas", a lembrar o dito pelos agiotas de todas as eras que consideravam a sua usura exactamente como dádiva.

Anónimo disse...

"Com a liberdade de circulação de capitais, com as subvenções e fundos para liquidar o excesso de produções – o que não era o nosso caso –, pescas, agricultura..., com o acabar da preferência comunitária e praticamente a liquidação da pauta exterior comum, o embate entre a panela de ferro com a panela de barro começou a produzir os seus estilhaços, o que foi ainda ampliado com a introdução do euro e com os sucessivos alargamentos, sem reforço do orçamento comunitário.

Os resultados estão à vista e, então, tal como agora, também nos foi dito que só tínhamos a ganhar em estar no «pelotão da frente», mas, na realidade, no «carro vassoura» e no papel de «sobrinho pobre em casa de tios ricos».

Com o euro, perdemos a soberania monetária e ficámos dependentes dos «mercados», mesmo para os pagamentos internos. Regressámos ao século XIX com as crises financeiras e as falências de bancos, como relata entre outros, Oliveira Martins.

Perdemos a soberania monetária, cambial e na prática orçamental, desindustrializámos o país, liquidaram-se direitos duramente conquistados, enfraqueceu-se o incipiente «estado social» e ficámos com uma moeda sobrevalorizada em relação ao nosso aparelho produtivo e perfil de exportações.
Desde que entrámos no euro até hoje, o nosso crescimento médio está praticamente estagnado. Aumentou, sim, a dívida privada e pública, e as mais importantes empresas básicas e estratégicas, tal como os bancos, ficaram no domínio estrangeiro. O euro/marco serve a Alemanha mas não serve Portugal nem a maioria dos países da UE. Ele foi «vendido» aos trabalhadores e aos povos na base de mentirolas repetidas, embrulhado num pseudo discurso científico e com modelos econométricos manipulados.

A crise da UE é hoje uma evidência reconhecida. As propostas que são agora apresentadas, para «relançar a Europa», com um euro sobrevalorizado para a maioria dos países e subvalorizado para a Alemanha, desde o federalismo à Europa a várias velocidades, como não vão à raiz dos problemas, nem a uma das principais prioridades – o funcionamento da UE em bases democráticas –, mesmo que venham a ter algum reforço de Orçamento Comunitário e aligeiramento da dívida, podem alimentar ilusões, mas só prolongarão a nossa agonia.

Por isso, a grande tarefa nacional, o grande desafio com que nos confrontamos não é estarmos formalmente com os da frente e em bicos dos pés, mas, sim, o da recuperação da nossa soberania o mais urgentemente possível."

(Carlos Carvalhas)

Anónimo disse...

As palavras do (ainda) ministro das Finanças da Holanda, (ainda) presidente do Eurogrupo revelam mais do próprio que dos alvos a que se destinavam. Esta manhã ouvia-se: «Não devia estar a falar das mulheres operárias têxteis que ganham o salário mínimo português nem dos copos que já não se produzem na indústria vidreira que a União Europeia ajudou a destruir.»

Mas o que Dijsselbloem disse não é novo e o grotesco não deve fazer-nos esquecer que a sua verborreia não é diferente do que outros disseram, cá e lá, de forma mais polida. «Não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades», disse Cavaco Silva em Maio de 2011. «Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto», disse Alexandre Mestre, secretário de Estado do anterior governo, em Outubro de 2011. «Não devemos ser piegas», disse Passos Coelho em Fevereiro de 2012. Curiosamente o sujeito de nickname jose disse o mesmo, embora na maioria das vezes de forma muito mais acintosa. À Dijsselbloem

Mais ou menos polido, o discurso do presidente do Eurogrupo é o mesmo que conduziu a política económica e social portuguesa entre 2011 e 2015: a política de «as pessoas estão pior, mas o País está muito melhor», de Luís Montenegro, em Fevereiro de 2014, transformado por Passos em «o País está pior, embora as pessoas não estejam bem conscientes disso», em Outubro de 2016.

Para a direita, o País é uma folha de Excel onde se tira sempre dos rendimentos dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários para pagar uma dívida que vai encher os cofres dos megabancos europeus.

A dependência externa de Portugal foi provocada pela mesma União Europeia de que Dijsselbloem é dirigente. Foi assim com a destruição da produção nacional, com a entrega da soberania monetária ao Banco Central Europeu e com a imposição do programa da troika.

Jaime Santos disse...

Sem dúvida, a alteração da situação presente implica que se corram riscos. Por isso seria útil enumerá-los, sendo que assim terão que ser assumidos, e perguntando democraticamente às pessoas se realmente querem embarcar em tal empresa. Para leninismos, bastam-me os do BCE. E mais útil ainda seria explicar como podemos minimizar esses riscos. O fim de zonas monetárias ou mesmo só de taxas de câmbio fixas não é normalmente bonito. Até agora, só vejo rasgar de vestes pelo estado atual das coisas, não vi ainda nenhum plano consistente de quais as medidas de contingência e de médio e longo prazo que será necessário tomar em caso de saída do Euro. Isto apesar das pessoas que procedem às críticas serem sobretudo Economistas... Recordo o que aconteceu ao Syriza, que toda a Esquerda inicialmente elogiou. Não dispunha de qualquer plano B para uma saída do Euro, e embora não tivesse legitimidade para nela embarcar no início da governação, tinha-a certamente depois daquele malfadado referendo. Acabou a fazer exatamente o que Schaeuble mandou, tendo pelo caminho contribuído para a humilhação da Grécia. Para isso, mais valia ter assinado logo de cruz em Janeiro de 2015...

Anónimo disse...

Cavaco deu cabo da nossa indústria pesada.A Alemanha foi a principal beneficiada. As carruagens dos nossos comboios deixaram de ser produzidas em Portugal. Passaram-no a ser na Alemanha.
E agora alguns néscios falam em "competição"?

Anónimo disse...

"Para leninismos bastam-me os do BCE"?
Mas que droga é esta? O supra-sumo da pós-democracia desta UE podre agora é classificada como de "leninista"?
Já não se tem coragem de defender o core da UE e atira-se com chavões para cima para ver se passa o horror de tal instituição?Para despertar reflexos pavlovianos?
Lembram quando alguns bons rapazes que tentavam atribuir à esquerda, leninista ou não, a responsabilidade pelo Brexit e pelo avanço da extrema-direita

Anónimo disse...

Rasgar de vestes as únicas que vejo são as de Jaime Santos.Mas adiante.
Acho piada ao apontamento que são sobretudo economistas os que criticam o Euro. Como sabe Jaime Santos tal coisa?
Lembra-se Jaime Santos do que disse quando confrontado com o facto de não apresentar qualquer alternativa: "Quanto a uma obrigação que eu teria de também apresentar uma alternativa, eu não sou Economista e não tenho qualquer pretensão a tal" Ou seja, JS critica...mas não apresenta alternativas. E não as apresenta porquê? Porque não é especialista ou seja, economista.
Era na altura em que as alternativas só podiam ser apresentadas por especialistas. Agora é a altura em que os culpados das críticas à Europa formatada pela Alemanha são os economistas?

Sonhará JS com economistas? Mas olhe que a maioria deles perfila as teses neoliberais. Perdão. Também não tenho esses dados. Posso dizer apenas que a grande maioria dos economistas que têm acesso aos media são vincadamente neoliberais

Anónimo disse...

Quanto ao que aconteceu ao Syriza, que toda a Esquerda inicialmente elogiou.

Em primeiro lugar nem toda a esquerda elogiou dessa forma universal como é dito. Mas o importante não é isso. É que o facto de ter recebido elogios por parte da esquerda, não significa que esta tenha que ser responsabilizada pela ausência de plano B por parte do Syriza. Se a honestidade intelectual dominasse (ou talvez a memória) lembrar-se-ia Jaime Santos de textos escritos aqui no LdB a lembrar a necessidade imperiosa desse mesmo plano B, antes de se ter chegado à traição do primeiro-ministro grego. Porque o que se tratou foi mesmo isso. Traição à vontade popular e ao tal referendo, catalogado curiosamente como de "malfadado" , como catalogaram antes os barões da europa outros referendos e consultas populares. O verniz democrático por vezes estala?
Já agora, também não se lembrará JS de ter saudado tal traição de Tspiras como coisa menos má para o povo grego? Nessa altura não o incomodava a humilhação do citado povo?

Unabomber disse...

Temos de obrigar a Alemanha a produzir menos pópós (Mercedes, BMs, VWs), menos máquinas, menos medicamentos, menos produtos quimicos, etc..., E, assim reduzir o superávite externo.

Anónimo disse...

não, unabomber. só a temos que obrigar a seguir as regras que impõe aos outros.

Anónimo disse...

Para além do troll canalha residente, antes adorador do botas e agora do Schauble e seus acólitos, temos também no LdB a manholice intelectual e alguns rasteiros, fraquinhos diga-se, a tentar entalar à força uma TINA. Têm de ter paciência, enquanto houver vida há alternativa.

brancaleone disse...

O "neo"mercantilismo da Alemanha não é assim tão "neo"

"No one can doubt the power of Germany, for she abounds in population, wealth, and troops. As to riches, there is not a community that has not a considerable amount in the public treasury; it is said that Strasburg alone has several millions of florins so placed...

The reason why the private citizens are rich is, that they live as if they were poor; they do not build, and spend nothing on dress or costly furniture in their houses. They are satisfied with having plenty of bread and meat, and a stove where they can take refuge from the cold; and those who have no other things are satisfied to do without them, and do not seek after them...
With such habits, it is natural that the money does not go out of the country, the people being content with what their country produces. But money is always being brought into the country by those who come to purchase the products of their industry, with which they supply almost all Italy. And the profit which they make is so much the greater, as the larger part of the money which they receive is for the labor of their hands only, and but little is for the raw material employed..."

Niccolò Machiavelli - "Discurso sobre as coisas da Alemanha", 1508

Jose disse...

Alemanha, ou nos deixas desvalorizar as nossas moedas para não podermos comprar-te tanto ou tens que trabalhar pro bono.
Escolhe ou chamo-te nomes!

Anónimo disse...

O lambe-botas de herr jose tem destas coisas

Pela sua familiaridade com a Alemanha, já a trata por tu. Velho amigalhaço da dita, arroga-se a estas intimidades... peculiares

E depois duma forma tão pueril como suspeita, acena a mão e diz:
"olha que te chamo nomes"

Estamos a ver o quadro?

Podemos agora desmontar a propaganda do eixo que se esconde atrás da bojarda?

Anónimo disse...

Herr jose sabe-o. Sabe-o duplamente.
Sabe que o euro é a moeda comum. Que não há qualquer processo de desvalorização duma moeda aprisionada a mando da Alemanha
E sabe que a Alemanha nunca trabalhou pro bono. Esta é a conversa da treta dos vende-pátrias a tentarem arranjar uma qualquer desculpa esfarrapada para não assumirem o que são: vende-pátrias vulgares. Em trabalho pro bono. E não pro-bono. À Alemanha.

António Pedro Pereira disse...

Caro Paulo Coimbra,
Caros comentadores:
De passagem fugaz pelo LdB, que frequentei há anos (a minha vida profissional tornou-se completamente incompatível com a visita regular aos blogues), verifico que ainda por aqui anda uma criatura de seu «nickname» José.
Sabem quem é este cromo?
Pois aqui vai:
É um avençado do Passos e da Direita neoliberal e trauliteira, destacado para controlar blogues de Esquerda (antigamente o extinto Arrastão, agora o Ladrões de Bicicletas).
E, de vez em quando, também aparece no Aventar, mas como esse blogue se define como não sendo nem de Direita nem de Esquerda, só vigia os posts de Esquerda.
No Arrastão usava 2 «nicknames»: era JgMenos e Tonibler.
No Ladrões de Bicicletas.é, simplesmente, José.
Mas não passa de um destrambelhado neoliberal direitista, de seu verdadeiro nome João Pires da Cruz, suposto Consultor Financeiro, doutorado em Física.
Um verdadeiro provocador.
No Arrastão, como JgMenos, dizia-se ex-emigrante e ex-operário em França, simpatizante da Front National.
Ficava-se pela provocação constante, mantendo alguma compostura formal, como foi o caso destes 3 comentários que aqui deixou.
Mas quando se apresentava como Tonibler comportava-se como um verdadeiramente bronco, ofendendo todos (e as respectivas mães) com os palavrões mais escabrosos.
Actualmente, de vez em quando escreve no Observador e comenta no restrito grupo de cromos do PPD do blogue Quarta República.
Só de olhar para a cara da criatura, por exemplo, no Observador, ficamos com vontade de rir ou de fugir.
Mas é um provocador nato.
Não lhe deem demasiada importância, senão acha-se, verdadeiramente, uma figura importante.
Eu, à medida que fui ligando as pontas e percebendo de quem se tratava, nunca dei corda ao troll.
Agora que praticamente desapareci da blogosfera, tenho a tarefa muito facilitada.
Há cada figurão na nossa praça!

Paulo Coimbra disse...

Caro António Pereira,

Comentário muito informativo. Agradeço-o.

Abraço

Anónimo disse...

O gráfico sobre a Alemanha, balança corrente com a zona euro é extraordinariamente significativo. Diz mais do que mil palavras

Só não vê quem não quer ver

Paulo Coimbra disse...


Caro anónimo 22 de março de 2017 às 21:04:

Abaixo link para a actualização que sugeriu. Abraço.

https://www.evernote.com/l/AFOFYbJuqeJGPpqRe_Lf-kzyWyqVt-lwaLw

Anónimo disse...

Obrigado pela atenção. Abraço.

Jose disse...

António Pedro Pereira
Lá por pores um nome comprido não és menos um treteiro caluniador e intriguista miserável.
Os meus nomes são Jose se o leem, JgMenos se tenho que escrever um nome, e as razões disso conhece-as o LDB ou qualquer outro blogue.
Em tudo mais sou o que digo ser e não as merdas que vermes da tua natureza vomitam.
Quem serve sempre quer atribuir o servilismo a outros, os mais servis fazem disso uma ideologia - advinha qual!

Anónimo disse...

Temos portanto que jose é se o leem. JgMenos é se tem que escrever um nome.

Um pequeno mimo.

Mas vamos a factos sobre quem calunia quem? Quem é o intriguista que?

Herr jose , lembra-se do treteiro miserável que insultou quem denunciou o seu "amigo" Núncio?

Pois foi. Foi precisamente herr jose. Se quiser pode-se esfregar na sua cara o que disse.

Mais o seu silêncio de intriguista miserável após o próprio Núncio ter dado razão a Azevedo Pereira.

Anónimo disse...

Em tudo o mais é o que diz ser?
Mais tretas miseráveis. O "nacionalista" que elogiava a Pide e o colonialismo português agora aparece escondido sob o disfarce dum empenhado defensor da Alemanha uberalles.

O que elogiava os deveres dos torturadores agora aparece escondido feito piegas a lastimar-se perante o "léxico completo"?

Mais corda?